segunda-feira, 5 de abril de 2010
21/03/2010 Trelew/ Bahia Blanca
Esqueci de dizer que na estrada para Comodoro, de repente, ao olhar para o horizonte à esquerda, notei o sol, magnífico, entre nuvens, quase se escondendo ao fim de mais um dia, mas...quem estava ao seu lado, ali “bem pertinho”?, sim! A lua! Mas não se costuma dizer:”eles são como o sol e a lua, nunca se encontram”. Aí estava o desmentido, creio que é por estarmos “próximos” ao pólo sul. A Maria pegou a máquina correndo, tirou uma foto, mas os dois fugiram prá trás das nuvens, que traziam chuva, mantendo seu segredo. Tiramos a foto, não ficou nítido, mas se atentem que os dois clarões, um é o sol e o outro, lua.
Ainda ontem, o Nilo recebeu um telefonema dos companheiros que estavam para trás: O Luiz, ao sair para o acostamento, de rípio, mas “bem feito”, atolou até o eixo, pois havia chovido e o “miolo” do mesmo era um barro só; gritou no px p/o Marsiglia, que estava entrando, sair; ele ainda não tinha parado, e acelerando, conseguiu sair. Depois de muitas tentativas e buscando socorro a 10 km, sem sucesso, “acharam” uma corda grossa num acampamento de obras, onde não havia ninguém, só as máquinas e com ela, o Marsiglia puxou o “possante”; depois disso apareceu uma camionete da segurança, que levou a corda, a pedido, de volta. Mais uma mangueira solta, o Luiz resolvendo e tudo bem!
Muita estrada, agora com um pouco de verde, porém sem os animais ao largo, só alguns carneiros.
O grupo está cansado, decidimos descansar mais, e achamos um bom camping municipal em Bahia Blanca, um pouco difícil de ajeitar os 4 mh, mas deu certo. Há muitos cães por aqui, 9 ao todo; encontramos um casalzinho de colombianos Martin e Maria José, que tinham rodado 1200 km de moto, e estavam exaustos por causa do vento, muito felezes da vida, o que rendeu muitas risadas em portunhol. Ficaram com o Luiz e o Nilo até 1 da madrugada. Só agora está dando p/ atualizar o blog, e estou colocando fotos desde os 1º.s.
Moedas: Um real equivale a dois pesos argentinos, então fica fácil converter. Os preços são baratos comparados com o Brasil, tanto nas comidas, mercado, principalmente no diesel que chegamos a pagar $Ar 2,29 (cerca de R$ 1,15), menos nas frutas e verduras. Já no Chile um real vale cerca de $Ch 250,00 em média, com os preços em geral iguais ou mais caros que no Brasil.
Estradas: Ótima surpresa, pois na maioria das estradas asfaltadas, a qualidade do piso é melhor que a nossa, não tendo tantos remendos, nem tantas equipes a fazê-los. Tanto no Chile como na região de Mendoza, e acima de Buenos Aires, Argentina, tivemos pedágios, mesmo em estradas simples, porém poucos e nem de longe aos nossos preços (Arg 1,40 a 22 pesos; Chi equiv a 4 a 8 reais). Claro que pegamos rípio, um cascalho que judia da gente e dos carros, com velocidade média de 30 a 50 km/h, cerca de 40 km próximo a Villa Angostura, 130 km indo a Ushuaia, e 18 km a caminho de Calafate. Fizemos desvios outros para fugir do rípio, sendo que os que pegamos são chamados de rípio principal (melhor); há estradas com rípio secundário (pior). Alguém pode perguntar como pode haver rípio pior ou melhor, quando vierem vão constatar que sim.
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