sábado, 10 de abril de 2010
26/03/2010 Concórdia/ Paso de Los Libres/ Uruguaiana
Saímos às 8h, todos de bom humor e o sol tinindo; RUTA 12 e depois Ruta 14, Entre Rios e Corrientes. A cada acelerada, lá estava a polícia nos parando, parecia piada, mas não era.
Logo na 1ª. Multaram o Marsiglia e o Matheus por falta de faixa refletiva na traseira, da seguinte forma: levaram os 2 até a casinha, o Luiz junto chorando para que perdoassem; o guarda mostrou câmeras de filmagem e disse que gravavam áudio também, que tivesse cuidado. O nosso embaixador, então, disse que tinha as faixas consigo e que iria colocá-las nos 2 carros, de 360 pesos cada multa, o guarda mostrou na sua lista que ficaria por 120 pesos cada, ao que o nosso relações públicas mostrou outro parágrafo onde tinha uma multa de 82 pesos, se não poderia ser aplicada aquela, a “autoridade” concordou, lavrou as 2 multas, recebeu na hora e nos liberou com as lindas faixinhas refletivas nas respectivas trazeiras.
Mais adiante foi a vez do suporte de moto que o Luiz carrega (levando uma bicicleta velha),; tem que estar a 40 cm do chão, etc. sob o argumento que lá atrás seus “companheiros” haviam até elogiado pois o suporte estava bem sinalizado, com lanternas, faixas refletivas, faixas contínuas, etc, acabou liberado.
Isso acho que já foi na Ruta 14, a que mais nos encheu.
“Senor, donde vens? –Ushuaia. Para donde vás? –Brasil. Non tienes algo? – o Que? “Plata”, um agladito para nos otros? –Non tengo, se acabaran las platas, pois já bamos adentrar ao Brasil, te agradas de um guaraná antártica? Si, Si, mui bien. E lá se fue um Guaraná legítimo Antártica para uma Autoridad Argentina. Mais um bom recheio de Portunhol legítimo também. Ès mui cômico se no trágico!!!
Almoçamos num YPF em Paso de Los Libres, onde o Lu mandou soldar a roda quebrada, abastecemos com o último diesel barato e rumamos a aduana, onde não houve burocracia alguma do lado argent, apenas carimbando os passaportes, e do lado brasileiro nem isso, pois não carimbamos os mesmos na entrada, lá em Foz, então o Brasil não ficou sabendo que ficou sem 9 brasileiros a menos por 45 dias. Entramos em Uruguaiana, onde nos separamos por 3 dias, já que o Lu e a Bel foram a P. Alegre ver a filha, o Matheus e Marsiglia seguiram para Novo Hamburgo, até as fábricas, revisar os carros e nós, Alvim e Maria, seguimos a Itaqui, muito boa cidade, onde dormimos num posto no centro, onde o proprietário tem mH, e nos atendeu muito bem, subindo reto em direção a Santa Helena, indo devagarinho, esperando os companheiros nos alcançarem, para não termos que rodar 700 km, sem necessidade.
Lembrando que ao sermos parados, os policiais nos disseram que estavam tolerando nossas faixas refletivas, porque o certo é que sejam as contínuas, iguais as que são usadas em caminhão, como se fossem aquelas fitas zebradas usadas para cercar o trânsito, e que há necessidade de faixas nas laterais também.
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