sexta-feira, 5 de março de 2010
01/03/2010 Mendoza/ San Rafael/ Gal. Alvear/
Saímos de Mendoza já tarde, pois aguardamos o Matheus ir à procura de uma mangueira pois sua água estava vazando, sendo acompanhado pelo mecânico Luiz e o Marsiglia, além de nós eu, a
Alvim e a Maria irmos atrás de uma gomeria arrumar o pneu.
A paisagem muda muito, com a Cordilheira branquinha à nossa direita e os uniformes branquinhos das crianças nas escolas, com gravatinhas e saias pregueadas, tal e qual as novelas mexicanas, além de fitas nas cabeças. Começam as planícies, tudo plano, longas retas, asfalto bom.
Chegamos a San Rafael, cidade média, com muitas vinículas e bodegas em ruas arborizadas; paramos em um mercado e ao retomar a direção tive que dar volta num quarteirão, pois onde eu estava estacionado, não poderia dobrar à esquerda, parando em um semáforo, ouvi um som intermitente, como se fosse um bip, perguntei ao taxista o que era e ele respondeu que era para eu ter atenção, achei que estivesse me advertindo por algum erro no trânsito, mas não era.
“Aí fomos surpreendidos novamente” como disse o Zagalo, era um sinal de alerta que existe instalado na cidade sobre “Tormientas”, ou seja chuva de granizo e vento. Pelo PX tentava chamar os companheiros que estavam mais à frente, mas estavam conversando e não me ouviam, até que nos reunimos num terreno baldio, buscamos mais informações e soubemos que em vinte minutos poderíamos ser alcançados pelo temporal, após busca frenética logramos ganhar abrigo (ao menos das frentes de nossos mH), num posto de combustível, que aliás está em falta em alguns lugares.
Veio uma chuva normal com algum vento, mas não passou de mais um susto no velhões malucos, como diz nossa filha.
Pernoitamos em Gal. Alvear, sem novidades.
Caminha....
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