quinta-feira, 25 de março de 2010

18/03/2010 El Calafate (Perito Moreno)

Embarcamos todos no carro do Matheus e Íris, pois teríamos de voltar a Calafate para seguir viagem. Após mais um pouco de estrada, com folias, chegamos ao Parque, com ingresso a 45 pesos, andamos mais um pouco de mH dentro do parque até um estacionamento, onde se embarca numa van Free, até a entrada dos mirantes. Ao chegar, boquiabertos mais uma vez, o glaciar de perder de vista, com parede de 70 metros de altura, é espetacular, torres de gelo, e entre elas, um tom de azul indescritível, impressionante, parece glacê ou suspiro. Bom...por mais que se tente explicar, não se consegue. Só vendo! Ficamos ali parados em êxtase. Onde estávamos é um mirante numa montanha em frente ao glaciar, separados dele por um vale com um rio ao fundo. Ficamos mais ou menos na altura do mesmo. De repente, se ouve estalos, como se uma lasca gigante de árvore se esteja quebrando. São os blocos de gelo que se rompem e desabam n´água, formando ondas. Maria grita, em contraste com os estrangeiros quietinhos, a não ser alguns argentinos que também se alvoroçam. De volta à van voltamos ao mH, para ir até o embarque do passeio de barco a 4 km. Tal passeio dura cerca de 1 hora; escolhemos o lado sul do glaciar, pois o que se vê dos mirantes é o lado norte. Lá vai o barco de encontro às muralhas brancas e azuis, mas não pode chegar a menos de 300 m., por segurança. Ainda assim, aí é que se tem a exata noção da grandeza e força da natureza, pois agora estamos vendo aquela grandiosidade de baixo para cima, torcendo para que o espetáculo do gelo em pedaços maiores que um caminhão (isso é suposição), se desprendendo da muralha e se lançando abaixo, se repita. E se repetiu: de repente, um estalo e um estrondo, quando vemos, precedida de pedaços menores, uma torre que despenca; maravilhados uns gritam, outros boquiabertos, outros pulam. A torre despenca quase que inteira, e afunda na água como fosse um prédio implodido, levantando-se em seguida, acima da superfície, afundando de novo, formando uma onda. A parte que aparece acima da linha d’agua, é 30% da altura da muralha, ou seja: a massa é estimada em 200m de espessura. Assim terminha o espetáculo para nós. Agora o show vai continuar para outros. Voltamos à casinha, flutuando também, ainda mais que soubemos que há mais uma netinha a caminho, filhinha do Du e da Li. Tchau!

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