segunda-feira, 1 de março de 2010

25/02/2010Mendoza/ Uspallata/ Cuevas/ Vila los Andes (Chile)

25/02/2010 Mendoza/ Uspallata/ Cuevas/ Vila los Andes (Chile) Às seis e trinta nosso galo amestrado (Luiz) cantou. Ai!! Que sono!! Saímos de Mendoza, claro que depois de nos perdermos como sempre em cidades grandes, com nosso comboio, mas aí vai mais uma vez a mão à palmatória quanto à imagem que temos dos argentinos: perguntado sobre o rumo a se tomar p/ achar a ruta, um amigo, se prontificou e deixou sua mulher no veículo, pegou outro carro seu e nos guiou até a saída da cidade. Gracias, amigo! Mais estrada, com belas paisagens de pequenas propriedades cercadas de cirprestes finos e altos, afim de proteger do vento. Já são 10;30, cerração, outra descida que parece subida, isso é uma constante por aqui, por ilusão de ótica, soltamos o carro, mas ele pede marcha mais forte. Subimos muito, agora em pequenas retas, margeando um vale árido, desértico, com uma grande vala ao fundo, onde corre um rio proveniente do degelo, já que mesmo agora no verão, há neve nos cumes dos “cerros”. Todos sem fôlego, ou pela altitude (já estamos a 2700m), seja pela imponência da natureza, e beleza natura, das rochas em camadas de diferentes cores, seja pela visão indescritível dos picos branquinhos lá em cima. Passamos Uspallata, pequeno centro comercial à beira da estrada, local muito seco nesta época, mas deve ser toda coberta de muita neve no inverno, pois o filme com Brad Pitt, “Sete anos no Tibet” foi rodado aqui. De repente, maravilhados, vimos pela primeira vez, o Aconcágua, maior montanha do mundo fora da Ásia, com seus 6.962 metros, cobertos de neve; entramos num parque à beira da estrada, pagamos ingressos para os não aposentados, seguimos de mH por mais 1500m, a pé, fizemos outros 1500. Querendo ir adiante, só em lombo de mulas, com guias, o que não fizemos. Fotos, fotos e filmes, muito frio, a roupa nova da Bel, toda vermelho, com botas, a Olimpus trip do Matheus, o frio da Cecília, os gritos da Maria, o Nilo chorando de saudade da mulher, tudo nos emocionando demais (estamos a 3.100 m). Lá embaixo um rio barrento (talvez areia), alimentado por riachos branco/azulados vindos dos picos. Fadiga. Gelo dos picos mais perto de nós; Túnel Lãs Cuervas ( 3400m), e....Chile! Após aduanas, onde ficamos retidos bom tempo, pois um de nossos casais, teve problemas com o cão farejador atrás de comidas não permitidas – muito rigor dos chilenos, revistando tudo, até dentro de panelas, gavetas de calcinhas, todos os cantos e tulhas revirados pelo belo labrador e seus colaboradores militares, subiu até em cima das camas, não deixando nada passar. Após multa de cerca de 117.000 pesos (R$ 450,00), descemos os caracoles já ás 21;00, pouco depois de anoitecer. Informados que havia um posto a 20 minutos, rodamos cerca de 50 km serra abaixo, com desvios por obras. Novamente exaustos, bom sono a todos.

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